quarta-feira, 8 de abril de 2009

Francis Ford


Coppola é um daqueles realizadores que não nos consegue deixar indiferentes. Assumindo que me sinto mais invejoso pelo talento do Tarantino, não deixo de retornar algumas vezes, por puro prazer, a filmes como os Padrinhos, Apocalypse Now, Os Marginais, Rumble Fish, Cotton Club e Peggy Sue Got Married, podemos acrescentar ainda à sua contribuição para o Mundo do cinema, a responsabilidade no lançamento de George Lucas com a produção do seu muito interessante American Graffiti.

Mas, o seu filme mais belo (imho) é One From the Heart. E quando digo mais belo refiro um conceito de beleza brilhante de néon com personagens que se cruzam numa noite de Las Vegas ao som da banda sonora mais fantástica que alguma vez se escreveu. Não tenho competências de critico nem me apetece estragar o seu efeito, por isso nem vou falar da história, mas se nunca viram o filme, façam-no, façam-no despidos de preconceitos, façam-no sem expectativas, fixem-se na estética da fotografia e ouçam, sobretudo ouçam enquanto se deixam envolver pela luz da noite que brilha na tela, no final posso-vos garantir que irão ficar a amar ou odiar o filme, nunca indiferentes.

Uma ultima referência a um grande actor que já partiu deste palco, Raul Julia, o imortal Gomez Addams, que aqui têm um dos principais papeis da sua carreira.
Tom Waits and Crystal Gayle-One from the heart intro
Crystal Gayle-Old boyfriends (music by Tom Waits)
Tom Waits-I Beg Your Pardon

3 comentários:

forteifeio disse...

Gostei do texto, e principalmente da forma como o trabalhaste. vou tentar vêr o filme One From the Heart, e achei engraçadissimo o chamares Francis Ford ao titulo quando o nome porque o realizador é mais conhecido é Coppola

LBJ disse...

Forteifeio,

Daquilo que revelas da tua personalidade no teu blog, não tenho duvidas que vais gostar do filme:)

Sobretudo ouve a banda sonora, com os quatro últimos vídeos que coloquei tens um cheirinho mas o álbum é todo fabuloso.

Ana Camarra disse...

Gosto de todos os fimes dele, mas adoro este, exactamente por aquilo que dizes.
È um filme que revejo quando estou com a "noia", emociona-me sempre.
Tenho sempre o Cd da banda sonora perto de mim...

Beijos